Nunca é demais a gente refletir a forma que tratamos as nossas ideias.
Pode até surgir uma mudança de planos. Já de começo, eu posso lembrar de pessoas que colecionam ideias que nunca vão virar outra coisa, senão uma anotação no papel; as que se empolgam, mas frente as negativas de amigos, desistem sem considerar a própria opinião; as que gostam de falar muito, mas nunca passam disso; as que têm medo de serem roubadas então não falam e não fazem nada; as que precisam se assegurar do resultado pra qualquer movimento valer a pena; as perfeccionistas que precisam de tudo perfeito e já que a perfeição não existe..; as que querem fazer tudo e não fazem nada; as que fazem tudo e nunca mais querem fazer nada; as que têm uma ideia boa, mas complicam tanto que talvez, nada aconteça porque ninguém entende nada. Tem as que só gostam de ideias impossíveis. Mas precisam se dar conta que impossível são os limites que dão às ideias e não as ideias.
E tem as justificativas clássicas de ‘não tenho tempo, não tenho dinheiro, não sei o suficiente, não conheço as pessoas certas ou já passei da idade’. Todos estes limites estão ligados a nossa autoestima. E são as nossas melhores defesas. E a melhor forma de ver onde dizemos ‘não’. E muitas vezes, contamos com os amigos pra isso. Quando não sabemos parar, buscamos quem nos pare. Quando complicamos pouco, buscamos outros que compliquem mais. E então, reclamamos de um estado perfeito que criamos. Quando queremos fazer, fazemos. É simples. E cada nova realização, possui três etapas, sabia disso?
Ridicularização
Questionamento
Aceitação
Tendemos a menosprezar ideias novas, por serem novas e sim, por autoestima.
Por isso, fundamente a sua ideia, principalmente, antes de lançar pros mais próximos. Se for o caso, pesquise, considere caminhos, questione a si mesmo, coloque no papel pra daí abrir uma conversa sem que seja destrutiva. Assim, você tem argumentos e base pra uma flexibilidade sem que represente perda, mas estratégia e motivação.
E aí, que tal?