Quase sempre, o primeiro impulso que temos para colocar em prática na carreira é com relação ao FAZER em vez do SER.
Ou seja, na maioria das vezes, a gente busca estabelecer nossas capacidades antes de honrar os nossos dons e talentos. E, geralmente, não estamos conscientes disso. Estamos apenas seguindo o caminho que nos parece certo. Enquanto estamos focados na necessidade de SOBREVIVÊNCIA, pouco conseguimos concentrar nas necessidades da nossa IDENTIDADE. Afinal, precisamos garantir a nossa segurança. Tudo bem, mesmo com esse foco, pouco a pouco, muitos atores e artistas se dão conta de caminhos seguros de atuação, comunicação e parceria. Assim, como as dificuldades e deficiências a serem trabalhadas. E ainda no fio dessa identidade, alguns se atentam para outra necessidade, que é a DIFERENCIAÇÃO. Então, nessa hora existe a vontade de fortalecer a imagem mantendo a segurança e seguindo atentos às validações externas.
Arte não é para desavisados.
Pois é. E eu que gosto de pensar o artista e as suas trajetórias, suas raízes emocionais e seus enfrentamentos, tava lendo um livro que me deu um insight sobre alguns valores que, pra mim, nos orientam sobre certos artistas que se tornam uma inspiração, dentro e fora de cena.
Simplicidade (eles são reais)
Sinceridade (passam credibilidade)
Empatia (geram reciprocidade)
Autenticidade (são espontâneos)
Justiça (são engajados)
Espiritualidade (que abarca tudo)
Faz sentido?! Pra mim, faz muito sentido. E a partir desses valores, você pode pensar o quanto comunica os seus na sua vida e nos seus projetos. Porque tudo acaba tendo uma fonte única que é você enquanto pessoa.
O que eu vejo é que, através dos seus valores, você se torna mais do artista que é.
Quando a gente pensa, quem se está sendo, através de Valores (ou Invalores, como Insegurança, Indiferença, Tristeza), a gente entende melhor o que as pessoas veem sobre nós. E dessa forma, você pode compreender o retorno que tem, pessoal e profissionalmente.
Enjoy.