Amor é a busca de todos nós.
Existem duas palavras que, pra muitos, se tornaram banais, mas que na essência, fazem muita diferença na vida da gente: amor e gratidão. Também vejo algumas pessoas dizerem o quanto é difícil falar de amor, e tem muita gente que fala pouco. Também já me disseram que não falar não quer dizer que não se ame. Eu também concordo.
Amor é a busca (ou a negação) desde que nascemos. E eu procuro me investigar nesse sentir. E todos os dias a minha “Pequena Alma” abre seus olhos nessa jornada. Nada fácil, mas aprendi a agradecer os despertares. E vamos lá; todos estamos nesse mesmo barco. A negação e a humilhação do nosso amor-próprio, lá na infância, nos faz negar e humilhar o nosso próprio amor, quase todo santo dia. E aqui, a gente cria um ciclo onde só as farmácias são felizes.
O amor-próprio incondicional é ouro em barra. Não estou falando de ego. Estou falando de amor. Eu vejo esse amor como um quebra-cabeças, onde a gente vai descobrindo as peças de um jogo bagunçado. Se dando conta das nossas peças e das peças do outro. Às vezes, quando eu encontro uma peça, eu fico dias e dias olhando pra ela. Agora sim, é o ego. É o jogo do desapego. Deixar ir a culpa e rótulos de certo e errado. Nessa hora, o que você escolhe?
Tem uma frase do poeta Rumi que diz “através da ferida que a luz entra em você”
E aqui, também entra a Gratidão. Agradecer, no sentido de gratidão, é consciência espiritual. É se dar conta de que tudo ao seu redor existe POR você e ATRAVÉS DE você para a sua alma viver o amor. Tudo na sua vida é um presente ou um aprendizado. Essa clareza, é a essência do que é gratidão. Gratidão é honrar os desafios. Reconhecer as negações como crescimento e transformar. É o que traz sentido pra tudo o que se vive aqui. Inclusive, honrar seus (monstros) mentores.
Honrar o significado dos atravessamentos e livramentos.
É a alma reconhecendo seus acordos e transformando caminhos. Eu sei que não é fácil aceitar, mas o sofrimento é uma escolha. E as dores servem pra nos ensinar sobre isso. Pra gente conseguir dar um passo para trás e olhar para o que está acontecendo e, de alguma forma, compreender o processo como um observador.
Observar a dor.
O desapego do ego. O desapego dos amores que entram e saem da nossa vida. Eu não posso falar das dores de todo mundo – eu sei das minhas (e ainda não vivi todas). Não sei como vai ser. Mas quando eu puder, a cada situação, eu quero lembrar de agradecer. Gratidão é reconhecer o propósito de cada coisa; até mesmo, das faltas desse mundo imenso que, por amor, precisamos curar em nós mesmos.